Guerra Junqueiro
Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em Ligares, Freixo de Espada à Cinta, a 15 de
setembro de 1850 e morreu em Lisboa
a 7 de julho de 1923.
Foi um alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e o
poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada
"Escola Nova".
A sua poesia ajudou a criar o ambiente
revolucionário que conduziu à implantação da República.
Entre 1911 e 1914 foi embaixador de Portugal na Suíça (o seu título era de
"ministro de Portugal na Suíça").
Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no curso de
Teologia da Universidade de Coimbra. Compreendendo que
não tinha vocação para a vida religiosa, dois anos depois transferiu-se para o
curso de Direito. Terminou o curso em 1873.
Entrando no funcionalismo público da época,
foi secretário-geral do Governador
Civil dos distritos de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo.
Em 1878, foi eleito deputado pelo círculo eleitoral de Macedo de Cavaleiros.
Guerra Junqueiro iniciou a sua carreira
literária de maneira promissora em Coimbra,
no jornal literário A folha, dirigido pelo poeta João Penha,
do qual mais tarde foi redator. Aqui cria relações de amizade com alguns dos
melhores escritores e poetas do seu tempo, grupo geralmente conhecido por Geração de 70.
Guerra Junqueiro desde muito novo começou a
manifestar notável talento poético, e já em 1868 o seu nome era incluído entre
os dos mais esperançosos da nova geração de poetas portugueses. No mesmo ano,
no opúsculo intitulado "O Aristarco português", apreciando-se o livro
"Vozes sem eco", publicado em Coimbra em 1867 por Guerra Junqueiro,
já se prognostica um futuro auspicioso ao seu autor.
Principais obras
·
Viagem À Roda Da Parvónia
·
A Morte De D. João (1874)
·
Contos para a Infância (1875)
·
A Musa Em Férias (1879)
·
A velhice do padre eterno (1885)
·
Finis Patriae (1890)
·
Os Simples (1892)
·
Oração Ao Pão (1903)
·
Oração À Luz (1904)
·
Gritos da Alma (1912)
·
Pátria (1915)
·
Poesias Dispersas (1920)
·
Duas Paginas Dos Quatorze
Annos
·
O Melro
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